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Pisos de porcelanato: algumas dicas para te ajudar

Imagem mostra pisos de porcelanato em uma residência.

Você já teve aquela sensação de pisar numa casa novinha, chão brilhando, tudo parecendo capa de revista? Pois é. Em 9 de cada 10 casos, o segredo tá nos tais pisos de porcelanato. Bonitos? Demais. Duráveis? Nem se fala. Mas, calma… porque nem tudo é glamour.

Na primeira vez que vi um piso desses na casa do meu tio — lá no interior de Minas — fiquei embasbacado. Brilhava tanto que dava até medo de pisar e riscar. Só que ele me contou, todo desconfiado: “Rapaz, cê acredita que escorrega mais que sabão no azulejo?”. Pois é. A gente olha de longe e acha que é tudo perfeito. Só que, na real, tem uns segredinhos que ninguém te conta. E é disso que a gente vai falar agora.

Vamos juntos nessa?

O charme (e os riscos) de escolher pisos de porcelanato

O que mais atrai as pessoas pros pisos de porcelanato é, sem dúvida, a aparência. Parece mármore, mas sem custar uma fortuna. Tem opções com brilho, acetinado, fosco, amadeirado, cimento queimado… dá pra brincar de arquiteto mesmo sem diploma.

Mas olha só: nem tudo é só visual.

Tem modelo que arranha fácil, outros que viram uma pista de patinação quando molham. E tem também aquele detalhe que quase ninguém menciona: o rejunte. Escolher errado pode estragar o visual todo.

Ah, e cuidado com os pisos de porcelanato “polido”. Ele é lindo, sim. Só que escorrega que é uma beleza, principalmente se tiver criança ou idoso em casa. Já viu o tombo que pode virar tragédia? Então…

Vale mesmo o investimento ou é só modinha de revista?

imagem mostra instalação de pisos de porcelanato realizada por um profissional

A verdade é que depende. Um porcelanato bem colocado dura anos, tipo… anos mesmo. O problema é que ele exige cuidado desde a compra até a instalação.

Por exemplo: tem gente que compra só pela aparência, sem olhar a classificação PE (resistência). Aí coloca um modelo residencial na garagem e… já viu, né? Trinca tudo.

E sabe aquele pedreiro que diz “ah, eu coloco qualquer piso”? Fuja. O porcelanato precisa de um rejunte mínimo e cola especial. Se não respeitar isso, o acabamento fica feio e pode até soltar com o tempo.

Como evitar erros bobos (e caros) na hora de escolher?

Tem umas pegadinhas clássicas que quase todo mundo cai. Anota aí pra não dizer que ninguém avisou:

  • Comprar sem medir bem o ambiente (sobra ou falta piso)
  • Não pedir pelo menos 10% a mais pra reposição
  • Esquecer de olhar a variação de tonalidade
  • Escolher modelo liso demais pra área molhada
  • Deixar o vendedor empurrar o mais caro sem entender se combina com o espaço

E não esquece de verificar se o porcelanato é retificado. Isso faz diferença no rejunte — fica mais fininho e o visual mais clean.

Dá pra manter o brilho sem enlouquecer? Dá sim. Mas tem truque.

Manter os pisos de porcelanato bonitos por mais tempo não é nenhum bicho de sete cabeças. Mas tem que ter constância.

A dica de ouro? Água morna com um tiquinho de detergente neutro. Nada de produtos abrasivos ou esponjas doidas.

Evita também aquelas ceras que prometem milagre. Elas criam uma película que, com o tempo, vira um “grude” difícil de tirar. E aí? Ou você paga caro por uma limpeza profissional ou se arrepende de ter escolhido o piso mais caro da loja.

Se quiser um toque extra, passa vinagre branco diluído de vez em quando. Fica limpinho, cheirosinho e não danifica o piso.

E quando quebra ou mancha? Vale a pena trocar tudo?

Essa é uma das partes mais chatas.

Se o piso trincou, a solução é trocar a peça — e só dá certo se você guardou sobra da mesma marca e lote. Senão, vai ficar parecendo um quebra-cabeça mal montado.

E mancha? Bom, depende do tipo. Manchas de vinho, café, gordura… saem com paciência. Mas se for química, tipo água sanitária forte ou removedor, já era. Não sai.

Por isso que guardar 2 ou 3 caixas a mais nunca é exagero. É tipo seguro: torce pra não precisar, mas quando precisa, salva tua pele.

Dica extra 1: porcelanato não é tudo igual, viu?

Muita gente acha que basta ser porcelanato e pronto. Mas tem pelo menos quatro tipos:

  1. Esmaltado – lindo, mas arranha fácil.
  2. Polido – espelhado, mas escorrega.
  3. Acetinado – o mais equilibrado entre beleza e praticidade.
  4. Técnico ou toda massa – ideal pra áreas externas e de alto tráfego.

Cada um tem seus prós e contras. Não vai na onda do vendedor, não. Pensa na tua rotina, quem mora na casa, e no tipo de uso que aquele ambiente vai ter.

Dica extra 2: combinações que salvam (ou detonam) o ambiente

A cor e textura do porcelanato muda tudo num ambiente. Quer deixar o espaço maior? Vai de tons claros, acabamento acetinado e rejunte da mesma cor.

Quer um ar mais sofisticado? Os marmorizados em grandes formatos são um espetáculo — mas precisam de instalação impecável. Qualquer errinho vira mancha no tapete.

E ó: se a casa for pequena, evita os escuros com brilho. Eles pesam visualmente. Às vezes, o simples é o que mais valoriza.

FAQ – Perguntas frequentes sobre pisos de porcelanato

imagem mostra pisos de porcelanato em uma residência de luxo
  1. Porcelanato é frio no inverno?
    Sim, ele tende a ficar gelado em dias frios. Se o conforto térmico for prioridade, dá pra usar tapetes ou até investir em piso aquecido.
  2. Dá pra usar porcelanato em banheiro sem escorregar?
    Dá, mas tem que escolher um modelo antiderrapante ou acetinado. Os polidos não são indicados pra áreas molhadas.
  3. Mancha com facilidade?
    Depende do tipo. Os polidos mancham menos, mas riscam mais. Já os esmaltados exigem mais cuidado com produtos agressivos.
  4. Qual a melhor forma de limpar?
    Detergente neutro e água morna resolvem 90% dos casos. Evite álcool, água sanitária e produtos corrosivos.
  5. Porcelanato ou cerâmica: qual dura mais?
    O porcelanato costuma ser mais resistente e denso. Mas tudo depende da instalação e do uso correto.
  6. É difícil de instalar?
    Requer mais técnica, sim. O ideal é contratar um profissional experiente que conheça as exigências do material.

Conclusão

Olha… escolher pisos de porcelanato pode parecer simples, mas envolve muito mais do que só beleza. É tipo relacionamento: parece amor à primeira vista, mas a convivência mostra os defeitos — e as vantagens também.

Se for fazer esse investimento, faz direito. Pesquisa, compara, pergunta. Troca ideia com quem já usou, visita loja física, sente o material.

No fim, o que vale é ter um espaço bonito, sim, mas que funcione pra tua vida real — com criança, com cachorro, com correria, com tudo.